Cortiça
A cortiça é um produto 100% natural, totalmente renovável, extraída da casca do sobreiro - Quercus Suber L -, uma árvore singular cujo habitat natural é a bacia Ocidental do Mediterrâneo.
O sobreiro constitui a base de um sistema ecológico único no mundo, contribuindo para a sobrevivência de muitas espécies de fauna e flora autóctones e para a prevenção da desertificação de zonas sensíveis, sendo pilar fundamental na salvaguarda do meio ambiente.
Entre as várias características que distinguem o sobreiro das restantes árvores da sua espécie, sobressai a capacidade de se regenerar naturalmente após cada extracção da sua casca, a cortiça. Um sobreiro apresenta um tempo de vida entre os 170 e os 200 anos de idade, podendo durante este período ser descortiçado cerca de
Matéria Prima
A estrutura e a composição química da cortiça conferem-lhe um conjunto de qualidades únicas:
- matéria-prima renovável;
- produto 100% natural e biodegradável;
- impermeabilidade a líquidos e a gases;
- leveza/flutuabilidade - a sua densidade situa-se à volta de 0,2;
- resistente à penetração de humidade - impermeabilidade tanto a líquidos como a gases;
- elasticidade/compressibilidade - poder de readquirir a forma primitiva, depois de ter sofrido uma pressão - o único sólido que não sofre dilatação lateral;
- excelente isolante térmico, acústico e vibrático;
- resistência ao desgaste - resistência ao atrito e o seu elevado coeficiente de fricção;
- não absorve poeiras - evita alergias;
- resistente à combustão - retardador da progressão de incêndios.
Vantagens
- produto natural, renovável;
- não poluente e protetor da floresta: não a destrói, pelo contrário promove a sua limpeza e conservação;
- permite o florestamento de áreas afetadas por risco de desertificação;´
- quimicamente inerte, não faz mal para a saúde, quando em combustão não liberta quaisquer gases tóxicos;
- resistente ao desgaste do tempo - mantém-se inalterável ao longo do tempo;
- condutibilidade térmica mais baixa entre os produtos resistentes ao fogo.
Aplicações Naturais na gastronomia: rolhas e vedantes (vinho, conhaque, whisky, cerveja, vinho do Porto)
VINHOS ORGANICOS ÉTICA É SINÔNIMO DE BONS NEGÓCIOS
Josep Maria Albet i Noya, produtor, vegetariano e ecologista, NOS ANOS 70
decidiu pelo funcionamento de sua vinícola a partir de fundamentos ecológicos. Rapidamente ele concluiu que ética significa bons negócios. Foi o pioneiro produtor de vinhos orgânicos na Espanha.
Há trinta anos, ninguém sabia o que era vinho orgânico. Nos primeiros anos, exportaram 4.000 garrafas para a Dinamarca. Após, passo a passo, exportaram para outros paises também. Hoje produzem cerca de 1 milhão de garrafas por ano e exportam para 30 paises. E Lucram com o crescimento da consciência ecológica internacional.
Os vinhos de Albet i Noya recebem cumprimentos dos críticos de vinhos. Ele recebeu 26 medalhas de ouro em concursos internacionais, desses, 6 prêmios foram para a safra 2004 Reserva Marti tinto, um Cuveé de Tempranillo, Cabernet Sauvignon, Merlot, Syrah e Petit Syrah.
Apesar da mudança climática que vem ocorrendo na Espanha, que torna o clima muito quente e seco, os vinhedos de Albet i Noya estão em local alto, onde as uvas crescem e amadurecem livres de pesticidas, adubos químicos e fungicidas.
De acorco com estatística da União Europeia (Eurostat), a quantidade de vinhedos para a produção de vinhos orgânicos dobrou entre 1999 e 2007 na Espanha, e a produção de vinhos orgânicos cresceu também significativamente na França e na Itália.
“As pessoas estão cada vez mais sensibilizadas para a preservação do meio ambiente e com as mudanças climáticas. A cada escândalo ocorrido com produtos alimentícios em função conservantes e contaminações químicas, as pessoas ficam mais abaladas. Elas temem por sua saude“, é o que afirma Albet i Noya.
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